O Fluxo de caixa, em uma apresentação mais básica, é composto pelo fluxo de entradas e saídas de recursos financeiros de uma empresa. É uma das mais importantes ferramentas de gestão financeira de uma empresa, e possibilita fazer diversas avaliações do negócio, tais com:

• Identificar os tipos de entradas financeiras e avaliar os pontos fortes do negócio;
• Identificar os tipos de saídas financeiras e avaliar os seus custos e despesas;
• Identificar o giro do caixa (e.g. Uma empresa de comércio que faça vendas parceladas no cartão verificará um valor de receita bruta – notas emitidas – maior em comparação ao valor efetivo de entrada de caixa);
• Identificar picos de sazonalidade, caso haja, direcionando, por exemplo, determinados esforços financeiros para o momento mais adequado ao negócio;
• Avaliar a saúde financeira do negócio e antecipar problemas de liquidez e endividamento;
• Estimar entradas e saídas e fazer planejamentos de investimentos diversos;
• Avaliar a lucratividade e eficácia do negócio;
• Ser uma ferramenta de controle e instrumento para a tomada de decisões, dentre outras.

Vale destacar que, para se ter uma ideia real do negócio, é preciso considerar os saldos de ciclos anteriores para compor as disponibilidades (ou indisponibilidades) nos ciclos posteriores. Quanto maior for a proximidade entre a projeção do fluxo de caixa e o realizado, maior será o conhecimento do empresário sobre seu negócio.

É preciso destacar ainda o quão importante é saber a “ordem de importância” de cada item do fluxo de caixa para poder trabalhar de forma efetiva com os números. Vamos lá!

Em primeiro lugar, temos as entradas financeiras, representadas por todas as entradas de caixa da empresa, sejam estas:

1. Receitas de vendas e/ou serviços
2. Receitas venda de ativos da empresa (e.g. equipamento, veículo, imóvel)
3. Receitas financeiras (e.g. rendimentos de aplicação financeira)

Logo em seguida temos os impostos incidentes sobre essas receitas. Para que a sua empresa apresente um fluxo de caixa saudável é importante serem considerados os impostos e os demais itens do fluxo de caixa devem ser avaliados conforme a sua receita operacional líquida, ou seja, o valor líquido entre a Receita Bruta excluídos os impostos.

Os terceiro e quarto grupos são os de custos e o de despesas, respectivamente. No terceiro grupo, de custos, devem ser considerados todos os custos inerentes ao seu negócio, ou seja, o que você precisa investir para que os bens e/ou serviços da sua empresa sejam produzidos. Já o quarto grupo, o de despesas, engloba os gastos com bens e serviços que são relativos à manutenção da atividade-fim da companhia, englobando gastos administrativos, gastos com folha de pagamento, etc.

Para auxiliar às empresárias e empresários que precisam de uma boa ferramenta de gestão financeira do seu negócio, disponibilizamos aqui uma Planilha de Fluxo Caixa para que você possa começar agora a acompanhar o fluxo financeiro do seu negócio de forma clara e efetiva, ou mesmo para quem está pensando em começar um negócio e quer saber se vai valer a pena e o quanto pode lucrar com ele.

Vale ressaltar a importância de se ter sempre um bom profissional de contabilidade ao seu lado, que possa desvendar todas as suas dúvidas e orientar o planejamento financeiro da sua empresa. Que esse material possa trazer muito conhecimento a você, leitor.

Texto elaborado por Thais Sobral